sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Finalmente

  Começo com o que mais esperei por dizer, “Boo, Adoro-te, desculpa ter escrito a despedida, mas foi um recurso para um objectivo.”

  Todos cometemos pecados por sermos pecadores natos, faz parte da essência humana, errar é só um eufemismo, cabe a cada um saber viver e aprender com os que comete e a outros a decisão de perdoar e confiar ou não, velho livre arbítrio como já referi.
  É difícil esquecer a tua maneira de ser, o teu orgulho, imprevisibilidade, a tua diferença, é ainda mais complicado tentar ficar sem o teu contacto, por vezes achei que não fosse conseguir o que hoje me faz dizer “daqui a pouco belisco-me” foi arriscado dizer-te tudo o que disse, mas preferi dar-te a escolher enquanto fosse cedo, não queria vir a ser uma incerteza a cada dia que soubesses algo de mim, não quis criar um conto de fadas no qual se deixaria de acreditar, muito melhor é fazer acreditar que algo semelhante pode existir.
  A presença dela fez uma noite gelada parecer ideal para se conversar, sentar-me do lado dela e sentir o corpo junto do meu, fez a abstracção do resto, “podemos parar o tempo?”, tentar explicar o que se sente a por finalmente ver e ouvir o sorriso e perguntar “o que é suposto sentir?” numa procura de explicação, dar-lhe a mão com a desculpa de que servia para aquecer, esperar pelo melhor momento para pedir um abraço, perguntar pelos seu sad eyes e ver uma tentativa toda fraca de um olhar por cima.
  Evitar aquele sorriso estúpido que se tem quando a companhia é a desejada e acabar por gozar com a inquietude dela sem falar do número de vezes que conseguiu tirar e calçar as luvas, ter aqueles momentos ridículos de silêncio que acabam por nos fazer inventar, a distracção dela que permitia colar-me.

  Ouvir as incertezas e insegurança dela e faze-la perceber que após estar com ela voltaria a estar, apenas pude deixar de imaginar para começar a sonhar, pude afirmar o que por ela sinto, pedir perdão por assusta-la “faço já negocio “, 2 horas de idealismo, a bosta de olhar para trás e ver a distância novamente a existir.


Tudo isto só para dizer uma simples coisa, “obrigado por estares comigo”.



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